Moinhos aproveitaram para se abastecer logo que a colheita começou, quando havia oferta de grão de boa qualidade e os preços estavam atrativos devido à expectativa de grande safra. Agora, com estoques suficientes, esses compradores reduzem a demanda.
Além disso, há moinhos fechando contrato de importação de trigo argentino da safra 2014/2015, para a qual o governo daquele país já autorizou a exportação de 1,5 milhão de toneladas do grão, com o embarque previsto para iniciar em 15 de dezembro de 2014.
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A retração de produtores, especialmente paranaenses, também pesou para a diminuição da liquidez interna. Muitos estão capitalizados e apostam em aumento dos preços devido à quebra da safra do Rio Grande do Sul e à alta do dólar, que faz com que o trigo importado chegue mais caro ao Brasil e, portanto, estimule a compra do produto nacional.
