– O produtor responde – afirma o analista Marcelo Lüders, se referindo ao desinteresse pela cultura, motivado pelos baixos preços de venda que vinham sendo praticados até este fim de ano.
Segundo Lüders, os produtos de melhor qualidade estão sendo comercializados na faixa de R$ 170 a R$ 180 a saca. E o patamar dos R$ 200 já foi atingido neste mês de dezembro. A colheita, que normalmente começa em novembro, foi atrasada e só deve se intensificar entre janeiro e fevereiro de 2015, até março.
– Os preços saíram de R$ 50 a R$ 60, para R$ 200. Isso levava de três a quatro anos para acontecer, essa oscilação de preços. Mas como não tem estoque regulador, ocorre assim, num mesmo ano – explica.
Para o início de 2015, Lüders aponta restrição de oferta, o que representará um período bom para quem estiver colhendo, mesmo com produtividade mediana em janeiro e fevereiro.
– Os preços serão muito positivos na primeira safra de 2015. Para a segunda safra será preciso analisar com mais cuidado os impactos do dólar, o custo deverá ser mais elevado e o valor de venda mais baixo. Importante os produtores lembrarem das opções de feijões rajado e preto – finaliza o analista.