A safra 2014/2015 deve ser um pouco maior que a anterior, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mas os estoques estão mais baixos, deixando a disponibilidade interna estável.
Em relação à demanda, deve permanecer aquecida, principalmente a externa, em função do dólar valorizado. Com isso, apenas alterações climáticas, que prejudiquem a produtividade, especialmente no Rio Grande do Sul, ou choques da exportação, do lado da demanda, podem elevar ainda mais as cotações internas.
Comércio exterior
As exportações de arroz em dezembro foram as maiores da safra 2013/2014 – iniciada em 1 de março e marcada para terminar em 28 de fevereiro –, totalizando 177,982 mil toneladas, segundo dados da Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica com base em números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
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O resultado representa um aumento de 121,3% em relação ao registrado em novembro e de 19,3% ante dezembro de 2013. Ele também ficou 77,8% acima da média mensal da safra de 2012/2013.
As exportações voltaram a subir em outubro e novembro depois de registrar o menor volume mensal da atual safra em setembro.
O principal destino do arroz brasileiro em dezembro foi o Iraque (30 mil toneladas), seguido por Cuba (26,6 mil toneladas) e Benin (15,8 mil toneladas).
No acumulado do ano, as exportações superam as importações em 353,8 mil toneladas. Mantido o atual ritmo, as exportações podem atingir 1,3 milhão de toneladas, acima do registrado no período anterior.
