– O risco tem aumentado cada vez mais por questões de investimento, estresse hídrico que a natureza vem sofrendo e também por movimentos na MP 579, que forçou uma redução e impactou nesses investimentos – explica.
Lopes salienta que, hoje, o nível hídrico está muito abaixo do histórico e tem afetado as hidroelétricas.
– Mesmo que chova e se recupere minimamente o nível hídrico, deve demorar uns dois anos para se chegar ao níveis adequados – diz.
O especialista afirma que as termelétricas vêm evitando o apagão, mas isso implica aumento dos custos na geração de energia, o que afetará cada vez mais o bolso do brasileiro.
– As termoelétricas vêm suprindo cidades que não se conseguem abastecer via hídrico, isso impacta diretamente no aumento de preço. Teremos reajuste de energia até o fim deste ano e provavelmente em 2016 também – conclui.