Os itens foram os destaques nas duas atividades que mais influenciaram a alta de 1,16% no IPP do mês: alimentos e refino de petróleo e produtos de álcool.
– Os alimentos tinham passado um tempo fora das maiores influências do indicador mensal e agora vêm voltando – apontou Cristiano Santos, técnico da Coordenação de Indústria do IBGE.
Em novembro, os preços do setor de alimentos aumentaram 1,45% em relação a outubro, maior resultado desde setembro de 2013 (1,55%). A atividade contribuiu com 0,29 ponto porcentual para o IPP do mês. As principais altas foram de tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração de óleo de soja; carnes de bovinos frescas ou refrigeradas; e carnes de bovinos congeladas. Já o leite esterelizado / Longa Vida deu uma trégua, com queda de preço em novembro.
Na atividade de refino de petróleo e produtos de álcool, a alta foi de 1,80% em novembro, um impacto de 0,20 ponto porcentual sobre o IPP. Ficaram mais caros o álcool etílico, a gasolina e o óleo diesel. No mesmo mês, a Petrobras anunciou um reajuste nos preços da gasolina e do diesel nas refinarias. Já o querosene de aviação teve queda, acompanhando a desvalorização do petróleo no mercado internacional.
– No caso do álcool, tem a questão sazonal, porque está em entressafra, e também o fato de o mercado de açúcar estar mais interessante do que o de álcool. O produtor tem essa opção de fazer um produto da cadeia de alimentos ou um produto da cadeia de combustíveis – explicou Santos.