O volume apresentou alta de 2,6% na mesma base de comparação, com 11,910 milhões de sacas, maior quantidade dos últimos cinco anos. Os dados foram divulgados nesta sexta, dia 8, pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé).
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Em abril caiu 3,8% ante igual mês do ano passado, para 2,999 milhões de sacas de 60 quilos. O volume considera os tipos verde, torrado e moído e solúvel. Em receita, o recuo foi de 7,8%, para US$ 500,22 milhões.
No que diz respeito ao ano-safra, o Brasil comercializou 30,74 milhões de sacas de café entre julho de 2014 e abril de 2015, quantidade 9,2% superior à contabilizada no mesmo período da safra anterior. A receita apontada foi de US$ 5,904 bilhões.
Considerando a qualidade do café, o levantamento mostra que a variedade arábica respondeu por 78,9% das vendas do país nos quatro primeiros meses de 2015; o robusta, por 12,3%; o solúvel, por 8,8%; e o torrado e moído, por 0,1%. Os cafés diferenciados (arábica e conilon) tiveram participação de 25,1% nas exportações em termos de volume e de 32% na receita cambial.
O relatório aponta ainda que, no acumulado de janeiro a abril de 2015, a Europa foi o principal mercado importador e responsável pela aquisição de 55% do total de café embarcado pelo Brasil. Já a América do Norte respondeu pela compra de 24% do total de sacas exportadas; a Ásia, por 16%; e a América do Sul, por 3%.
Os embarques de café nos quatro meses de 2015 foram realizados em grande parte pelo Porto de Santos, por onde foram escoados 84,1% do produto exportado. Na sequência aparecem Rio de Janeiro (8%) e Vitória (5,2%).