A 200 quilômetros da capital de Rondônia, a Floresta Nacional Bom Futuro é considerada um exemplo da omissão do poder público. Há 21 anos, quando foi criada, a unidade de conservação tinha uma área de 270 mil hectares. Na década de 90, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) instalou, dentro da Flona, dois assentamentos de reforma agrária, que somados às ocupações irregulares, contribuíram para a devastação de boa parte da floresta.
O ministro do Meio Ambiente e fiscais do Ibama sobrevoaram a área. Em apenas uma propriedade, foram encontradas 400 cabeças de gado.
Com a intenção de frear o desmatamento na floresta, o Ministério do Meio Ambiente montou uma operação de guerra. Nos principais pontos de acesso à Flona Bom Futuro, o exército montou barreiras. A finalidade é evitar a entrada de gado na reserva e coibir o transporte de madeira ilegal.