Santa Vitória do Palmar ficou com o maior valor tanto por hectare, fechando em R$ 6.227,80, quanto por saca, com R$ 39,92; enquanto Camaquã teve o menor valor por hectare R$ 5.413,23. Já no custo por saca, Dom Pedrito teve o menor custo, com R$ 34,61.
O consultor Tiago Barata, da Agrotendências, procurou trabalhar com um custo diferente para cada localidade, com o objetivo de avaliar as características específicas. Foram escolhidos os municípios de Uruguaiana, Alegrete, Restinga Seca, Dom Pedrito, Camaquã, Mostardas e Santa Vitória do Palmar.
– Quando se lança um custo de produção, os produtores dizem que está errado. Cada um tem a sua realidade – explica.
A metodologia utilizada baseou-se na definição dos sistemas de produção mais representativos, no levantamento de coeficientes técnicos, práticas de manejo e preços de mercado, levantados em painéis com especialistas e profissionais que atuam na cadeia produtiva estadual. Veja o estudo completo no box.
Um dos itens de maior peso nos custos de produção é o arrendamento de terras, que representa cerca de 21%, seguido dos fertilizantes com 11% e a mão de obra com 10%. Sobre a questão da energia elétrica, Barata trouxe o exemplo de uma lavoura de Itaqui, que tinha um custo mensal de R$ 11.301,03 em 2014 e agora tem um custo de R$ 17.385,86 em 2015. A variação foi de 53,83% de um ano para o outro.
– O produtor precisa melhorar a eficiência produtiva e aumentar a produtividade – diz.
Veja a tabela completa de custos de produção por município:
Município Custo total (R$/ha) Custo total por saco colhido (R$/sc)
Santa Vitória do Palmar 6.227,80 39,92
Uruguaiana 6.225,75 37,15
Restinga Seca 5.746,31 39,90
Dom Pedrito 5.536,93 34,61
Alegrete 5.534,57 36,90
Mostardas 5.478,56 39,13
Camaquã 5.413,23 37,59
Fonte: Agrotendências Consultoria/Federarroz