A federação informa que compreende as razões econômicas que motivaram o movimento, mas afirma que as famílias rurais estão sendo profundamente prejudicadas e muitas terão prejuízos. Os frigoríficos estão reduzindo o ritmo de abates de aves e suínos e os laticínios já suspenderam a coleta de leite na região.
Somente no oeste de Santa Catarina circulam diariamente seis milhões de litros de leite, três milhões de frangos e 20 mil suínos que formam a base da economia regional. Todo esse fluxo foi interrompido pelos bloqueios.
No Rio Grande do Sul, o diretor do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos, Rogério Kerber, afirmou que o setor de suínos é mais um dos mais prejudicados pelo movimento de paralisação dos transportes. No estado existem unidades com abates suspensos pela falta de animais e problemas no abastecimento das granjas. Além disso, o embarque de produtos para atender compromissos de exportação também já foi afetado.