O ministro afirmou que será assinada ainda nesta quarta uma resolução confirmando o novo percentual de mistura.
A elevação da mistura havia sido sancionada pela presidente Dilma Rousseff em setembro passado e o setor sucroenergético esperava que a medida tivesse entrado em vigor há pelo menos 20 dias, a partir de 15 de fevereiro. Mas a indústria automobilística, representada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), vinha se mostrando contrária a uma mistura maior que os 25% atuais, argumentando que boa parte da frota ainda usa apenas gasolina no Brasil, e não estaria tecnicamente preparada.
A mudança é defendida pelas empresas de açúcar e etanol como forma de aliviar a crise vivida pelo setor, uma vez que o etanol anidro é um dos produtos com melhor remuneração das usinas.
Editado por Gisele Neuls