De acordo com a consultoria, “incerteza e volatilidade continuarão fazendo parte do mercado de soja nos próximos dias”, com movimentos de alta ou de baixa tendo dificuldade em serem sustentados. A mobilização marcada para o domingo é motivada pela insatisfação diante do governo de Dilma Rousseff e da corrupção na Petrobras. Caminhoneiros, que protestaram durante duas semanas contra o preço do óleo diesel e o impacto no valor do frete, podem voltar a bloquear importantes vias de escoamento a partir desta sexta, dia 13.
“Contatos chineses nos afirmam que vários compradores de soja na China estão bastante ‘nervosos’ quanto à instabilidade sociopolítica no Brasil e temem que os protestos deste fim de semana possam afetar o fluxo de soja para os portos brasileiros”, diz o relatório diário.
Outra previsão da AGR indica que os valores da oleaginosa podem entrar sob maior pressão a partir de segunda, dia 16, com a maioria dos participantes aguardando “considerável aumento” nas estimativas de área de plantio da safra 2015/2015 nos Estados Unidos. Enquanto isso, cotações de milho e trigo seguem sustentadas mas por motivos diferentes. Quanto ao milho, há expectativa de redução na área de plantio no relatório do dia 31. Já o trigo se sustenta no “enorme posicionamento vendido de fundos de investimento logo no início de fase importante para o desenvolvimento das safras de trigo de inverno”.
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*Edição de Paula Soprana