Os preços médios recebidos pelos exportadores também aumentaram. No caso do arábica, o avanço, em moeda nacional, chega a expressivos 75% no comparativo das médias das safras; para o robusta, a alta é de 30%.
Segundo dados do Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), na parcial desta safra, foram enviadas ao exterior 22,33 milhões de sacas, contra 19,87 milhões de sacas em igual período da 2013/2014.
De acordo com o Cepea, a diminuição em fevereiro, a primeira desta safra no comparativo com o mês anterior, reflete estoques de importadores em bons níveis e também a dificuldade que os exportadores brasileiros têm para formar lotes de qualidade.
O preço médio do arábica recebido em Reais teve avanço de R$ 333,36 a saca para R$ 578,79 a saca e a média do robusta foi de R$ 251,53 a saca para R$ 327,02 a saca. Com relação ao mercado físico brasileiro, as negociações seguem lentas. Segundo o Cepea, a tendência é que a comercialização se mantenha calma até o início da colheita de arábica da temporada 2015/2016, em maio.