– A alta do dólar e a queda na produção do café em função da seca durante o verão no Espírito Santo e no sul da Bahia beneficiam a cotação – afirma o analista de mercado Marcus Magalhães. Segundo ele, os preços são históricos e a safra tende ser a melhor da década nos ganhos em reais.
Já café o arábica, bebida dura no sul de Minas, em média, está cotado a R$ 470,00, e chegou a ser negociado até R$ 560,00 nos dias de maiores altas na bolsa de Nova York. Para Magalhães, não há nenhum fundamento que justifique as quedas nas bolsas de NY, cerca de 20% em três meses. O cenário de café mundial não corresponde a essas mudanças.
*Apuração de Flávia Previato e edição de Flávya Pereira