O bom trabalho persistiu apesar de chuvas abundantes em determinadas regiões. Segundo a organização, outros 40% da cultura estão aptos a serem colhidos.
A Emater/RS também explica que, no início do período de colheita, as lavouras apresentaram produtividades elevadas, que atendiam às expectativas dos produtores. No entanto, à medida que a colheita avançou para cultivares implantadas no final da fase de plantio, as produtividades começaram a diminuir, devido à ocorrência de doenças, principalmente a ferrugem asiática, e períodos de poucas chuvas.
Esses fatores também aceleraram o ciclo da cultura, provocando a antecipação da maturação e comprometendo o enchimento de grãos. Como consequência, os números finais das produtividades obtidas pelos agricultores apresentam grande variação, indica o boletim.
Depoimentos de produtores apontam que os rendimentos obtidos oscilam entre 35 e 84 sacas por hectare. No que se refere aos preços, a entidade informa que eles vêm acompanhando as oscilações do mercado, sendo praticados entre R$ 61 e R$ 65 a saca, com média em R$ 63,94.
Milho
No caso do milho, a colheita no Rio Grande do Sul segue sem maiores percalços, atingindo 70% da área plantada. De acordo com o boletim, com exceção de poucos casos pontuais de terrenos que enfrentaram deficiência hídrica durante a fase de floração, as produtividades seguem se mantendo em níveis elevados, situando a média estadual acima dos 6 mil quilos por hectare. Se for confirmada essa média, essa será a maior produção de milho até hoje alcançada no Estado.