Devido a melhores perspectivas de colheita de açúcar nos países produtores, particularmente no Brasil – maior produtor do mundo –, o preço do produto caiu 9,2% desde fevereiro, para 187,9 pontos, no índice de preços da FAO em março. Foi a maior queda entre todos os alimentos. A constante desvalorização do real frente ao dólar também contribuiu para esse mudança.
Notando uma queda de 1,5% desde fevereiro e de 18,7% no preço dos alimentos em relação ao ano passado, a FAO concluiu que os baixíssimos preços de óleos vegetais, cereais e carne mais do que compensaram o aumento no valor dos laticínios – contribuindo para o índice mais baixo, que em março alcançou 173,8 pontos. A trajetória descendente, desde abril de 2014, dos preços da maioria dos alimentos foi impulsionada pela grande quantidade de suprimentos e pela alta do dólar.
Entretanto, de acordo com a nova previsão de produção mundial de cereais da FAO, uma colheita de milho maior do que a prevista na União Europeia levantou a estimativa de produção de cereal de 2014 para 2,5 bilhões de toneladas, que caso confirmada, vai ultrapassar o recorde de 2013 em 1%.