Em março, o departamento tinha estimado os estoques finais em 385 milhões de bushels (10,48 milhões de ton). Analistas consultados pelo The Wall Street Journal esperavam 371 milhões de bushels (10,1 milhões de ton).
O corte na projeção para os estoques de soja reflete a demanda robusta de importadores como a China. Desde o início do ano comercial, em 1º de setembro de 2014, os EUA exportaram 44,9 milhões de toneladas de soja. Para os 12 meses que terminam em 31 de agosto deste ano, o USDA tinha projetado exportações totais de 48,3 milhões de toneladas.
Segundo analistas, a safra norte-americana de soja do ano passado pode ter sido superestimada, o que ajudaria a explicar os baixos estoques domésticos. Ao mesmo tempo, há especulações de que a produção de milho tenha sido subestimada.
Os estoques finais de milho foram projetados em 1,827 bilhão de bushels (46,4 milhões de ton), ante estimativa de 1,777 bilhão de bushels (45,14 milhões de ton) no mês passado. Segundo o USDA, o aumento se deve à expectativa de demanda menor de criadores e de redução no uso residual. A nova estimativa, no entanto, ficou abaixo da previsão de analistas, de 1,851 bilhão de bushels (47 milhões de ton).
Quanto ao trigo, o governo norte-americano reduziu sua estimativa de estoques domésticos de 691 milhões (18,81 milhões de ton) para 684 milhões de bushels (18,62 milhões de ton) no final da temporada, em 31 de maio. Analistas previam 690 milhões de bushels (18,78 milhões de ton).
A estimativa do USDA para os estoques globais de soja se manteve praticamente inalterada, em 89,6 milhões de toneladas. As reservas mundiais de milho tiveram aumento de 3,2 milhões de toneladas, para 188,5 milhões. Já a projeção para estoques globais de trigo teve pequena redução, para 197,2 milhões de toneladas.