O produtor rural Hiroyuki Oi está semeando 650 hectares de trigo, com a expectativa de colher 2,2 mil toneladas. No entanto, ele acredita que terá um lucro menor diante do aumento do preço da energia, do diesel e dos insumos. O cenário fez com que ele não aumentasse a área semeada.
Além da alta dos insumos, outro problema para os agricultores é o preço pago pelo trigo. No ano passado, a tonelada estava cotada em R$ 850. Esse ano caiu para R$ 700.
Os produtores também estão com medo de que chova na época da colheita, o que pode prejudicar ainda mais a qualidade do trigo, considerado inferior ao argentino, um dos principais concorrentes do produto brasileiro.