Pecuaristas de São Paulo têm até o dia 8 para comprovar vacina contra aftosa

Após vencimento do prazo, criadores deverão pagar multaVencido o período da vacinação contra a febre aftosa no Estado de São Paulo, que foi de 1 a 31 de maio, o pecuarista tem até esta segunda, dia 8, para comunicar a imunização do seu rebanho junto à unidade de defesa agropecuária do seu município ou na regional mais próxima da sua propriedade. Ele deve fazer isto de posse das notas fiscais comprovando a compra da vacina e a relação do gado vacinado.

Nesta etapa de maio, a vacinação foi obrigatória somente no gado bovino até dois anos de idade, entretanto o pecuarista deve declarar a relação de todo o rebanho existente na sua propriedade. Segundo a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), responsável pela sanidade no Estado, a declaração total é importante para o controle do rebanho paulista.
  
Iniciada em 1º de maio, a vacinação acontece anualmente em duas etapas meses de maio e novembro. São Paulo completa 13 anos sem registro da doença. A comunicação é tão importante quanto à própria vacinação, explica o Coordenador da Defesa, Cláudio Alvarenga. Caso não o faça dentro do período, o pecuarista está sujeito a multas que são de 3 Ufesps( unidade fiscal de São Paulo R$ 15,85) o que dá um valor de R$ 47,55 por cabeça pela não comunicação no prazo e de 5 Ufesps, total de R$  79,25 por cabeça pela não vacinação. Após isto, a CDA acompanhará junto ao criador a imunização de 100% do gado.

São Paulo possui um rebanho da ordem de 12 milhões de cabeças, mas é um importante corredor de exportação da carne bovina brasileira. Na pauta do agronegócio paulista, a carne é o segundo item com US$ 3,16 bilhões em vendas externas, atrás somente do setor sucroalcooleiro.