Na avaliação da Unica, condições favoráveis para a colheita de cana-de-açúcar aceleraram o ritmo de produção. Até 15 de maio, tinham sido processadas 72,6 milhões de toneladas, 61,8% a mais que na safra passada. A previsão é de que, em toda a safra, sejam moídas 550 milhões de toneladas de cana.
A Unica confirma que as usinas têm privilegiado a produção de açúcar. No acumulado desta safra, 38,7% da matéria-prima foram destinados ao produto. O volume produzido até 15 de maio era de 3,14 milhões de toneladas, 89,5% a mais que na safra anterior.
A produção de etanol cresceu menos. O volume até 15 de maio era de 3,06 bilhões de litros, 63,2% a mais.
A atenção maior com o açúcar tem a ver com o mercado internacional. De acordo com analistas, o Brasil adapta a produção para atender parte da demanda que foi criada com a safra menor em importantes produtores, como a Índia.
Mas, segundo a Archer Corretora, a pressão altista sobre os preços ainda tem sido provocada principalmente pela movimentação dos fundos. A intenção de compra dos indianos e também da Rússia ainda está abaixo do esperado.