A taxa da agropecuária pode ser, em grande parte, explicada pelo desempenho de alguns produtos que apresentam safra relevante no primeiro trimestre. Com exceção do arroz, com estimativa de crescimento anual de 6,2% na quantidade produzida, todos os outros apresentaram uma variação negativa na estimativa de produção em 2009, comparada à do ano anterior. Foi o caso, por exemplo, do algodão (-19,7%), do milho (-13,2%), da soja (-3,9%) e do fumo (-1,2%).
Na indústria, todos os subsetores apresentaram taxas negativas. A principal queda foi na indústria de transformação (-12,6%), a maior da série (desde 1996) nessa base de comparação, influenciada principalmente, pela redução na produção de máquinas e equipamentos, metalurgia, veículos automotores, mobiliário, vestuário e calçados. Também houve retração de 9,8% no valor adicionado da construção civil, seguida por eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-4,2%) e extrativa mineral (-1,1%). Neste último subsetor, apesar de a extração de minérios ferrosos ter apresentado queda de 38,1% no primeiro trimestre, a extração de petróleo e gás natural aumentou 6,5%.
O PIB a preços de mercado alcançou, no primeiro trimestre de 2009, R$ 684,6 bilhões, sendo R$ 584,6 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 100,0 bilhões aos impostos sobre produtos. A agropecuária registrou R$ 41,2 bilhões; a indústria, R$ 142,8 bilhões; e os serviços, R$ 400,6 bilhões. Entre os componentes da demanda, a despesa de consumo das famílias totalizou R$ 444,0 bilhões; a despesa de consumo do governo, R$ 153,3 bilhões; e a formação bruta de capital fixo, R$ 113,8 bilhões.