Os preços operaram sem tendência clara durante todo o dia, com as altas registradas no mercado noturno sendo vendidas, e novas baixas nos contratos de soja de novembro sendo apuradas no começo do dia.
No caso da oleaginosa, a influência dos contratos com vencimento mais próximo e as compras de usuários comerciais ofereceram suporte aos preços. Entre os motivos que sustentaram a alta estão as expectativas do mercado para o relatório semanal de exportações dos Estados Unidos, a ser divulgado amanhã, dia 13, e as informações sobre o esmagamento dos produtos, marcadas para sexta, dia 14.
– A partir da semana que vem, clima e mercado físico serão fatores predominantes na tendência de preços de soja, como vem acontecendo nos mercados de milho e trigo – diz trecho do relatório da AGR Brasil.
A expectativa é de que a relação entre preços de soja e milho entrem em período de correção, caso o clima nos Estados Unidos contribua para o término do plantio.
Em relação ao relatório do Departamento de Agricultura norte-americano (USDA, na sigla em inglês), a respeito da oferta e demanda mundial e local, divulgado ontem, dia 13, a AGR Brasil acredita que ele não garantirá preços em baixa no longo prazo, “pois as estimativas dependem dos dados finais de área de plantio nos Estados Unidos”, a serem anunciadas em 30 de junho, e o clima que o país enfrentará entre julho e agosto.
Produção de soja nos EUA deve recuar 3%
Produção de milho norte-americana deve cair 4,1%
– No entanto, o relatório comprova que tentativas de altas podem ter curta duração frente a um cenário de clima potencialmente favorável para grande parte das safras de milho e soja nos Estados Unidos – diz o relatório.
Conexão Chicago
Toda segunda, às 19h, no Rural Notícias, Pedro Dejneka tira dúvidas enviadas pelo público. Você pode enviar sua pergunta sobre preços e tendências pela fanpage do Canal Rural, pelo WhatsApp (11) 98524-0073 ou através do Fale Conosco do site. Saiba como obter o relatório diário da AGR Brasil no site da consultoria.