Conforme o analista, qualquer simulação que se faça mostra um cenário de aperto na oferta de arábica no Brasil. O analista citou aprojeção de uma safra brasileira de 38 milhões de sacas de arábica em 2015/2016, considerando a mais elevada das estimativas disponíveis no mercado, para uma exportação média de 29,2 milhões de sacas e consumo interno de 9,5 milhões de sacas. Com base nesses números, o país terminará a safra 2015/16 com apenas um leve excedente de 700 mil sacas.
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O analista levantou também a hipótese de o Brasil produzir apenas 30 milhões de sacas de arábica, considerando-se a mais baixa das previsões para a safra de arábica do país em 2015/2016. Nesse cenário, haverá um déficit de 8,7 milhões de sacas para a temporada seguinte.
De acordo com Carvalho, o clima tem sido protagonista nos últimos anos e as condições das lavouras variam muito de região para região. Para 2016/2017, Carvalho disse que “qualquer previsão é chute, mas pode vir uma grande safra e é importante o produtor se proteger, fazendo ‘travas’ de preço, garantindo sua margem”.