A pauta do encontro foi o decreto que regulamenta a fabricação desses produtos no país, publicado no Diário Oficial da União (DOU) há duas semanas. Segundo a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, o governo vai facilitar o registro dos genéricos e o prazo para finalizar os processos passará de quatro anos para quatro meses.
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A ideia é reduzir os custos de produção da pecuária, mas segundo o presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Javier Carracedo, dificilmente o preço vai cair até 50%, como aconteceu nos genéricos para uso humano.
Durante o encontro a ministra disse que está estudando uma maneira, junto com universidades e com o setor farmacêutico, de reduzir os custos dos medicamentos contra as doenças brucelose e tuberculose, que prejudicam a segurança sanitária do leite produzido no Brasil. O objetivo de Kátia Abreu é dobrar as exportações de leite, que, segundo ela, não passam de um por cento do volume total produzido no país. A China seria um dos possíveis compradores.
A ministra disse que uma das prioridades do ministério é a defesa agropecuária e que, em 2015, vai disponibilizar 80 milhões de reais aos estados para essa finalidade e afirmou que, em 2014, nem um centavo do governo federal tinha sido distribuído.
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– Vamos sair de zero para R$ 80 milhões para os estados. Só com relação às moscas das frutas colocamos mais R$ 6 milhões. Vamos combater, no total, com R$ 12 milhões a partir do Norte, começando por lá e descendo para proteger o Vale do São Francisco – disse.
Segundo Kátia Abreu, o Ministério prepara um grande programa de defesa para os estados produtores, sendo que no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás e São Paulo o programa já “está praticamente de pé”, com pacote tecnológico, de extensão rural, de qualificação dos produtores, crédito, fundo para combate a brucelose e tuberculose.