A medida foi anunciada em encontro com a imprensa em Porto Alegre, com a presença de dirigentes da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), além dos representantes dos bancos.
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No mesmo evento foram anunciados R$ 200 milhões para o Financiamento para Estocagem de Produtos Agropecuários (FEPM) com juros de 6,5% ao ano e a prorrogação do pagamento das parcelas de renegociação para após a data do último vencimento.
As decisões beneficiam principalmente os arrozeiros gaúchos, que realizaram na sexta passada, dia 5, uma mobilização em Cachoeira do Sul, para discutir soluções para contornar a queda no preço da saca de arroz e os custos crescentes do setor.
Ao final da assembleia geral, os produtores elaboraram uma carta com uma série de exigências, incluindo a prorrogação imediata, por 90 dias, dos pagamentos de todas as operações de crédito rural e carência de dois anos para o pagamento das dívidas dos arrozeiros gaúchos.
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O presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, afirmou que as medidas ajudam a reverter a questão dos preços do grão.
– Estas ações, aliadas à expectativa de um movimento mais homogêneo das exportações, com a liberação dos terminais portuários e a entrada de compradores do Brasil Central deverão, nos próximos 30 dias, dar um novo dinamismo no mercado – disse.