Já o número de estabelecimentos ativos na rede armazenadora do país teve redução de 13,8% no segundo semestre do ano passado em relação ao primeiro. Segundo o IBGE, a redução intensa se deve principalmente à reformulação na Pesquisa de Estoques.
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No segundo semestre de 2014, a rede contava 7.927 estabelecimentos ativos, dos quais 46,5% encontravam-se na região Sul, 25,6%, na região Centro-Oeste, 18,6%, na Sudeste, 6,5%, na Nordeste e 2,8%, na região Norte.
Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominam no país, com 65,934 milhões de toneladas no segundo semestre de 2014, alta de 3,5% no primeiro semestre do ano passado. Os armazéns graneleiros e granelizados atingiram 58,116 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, queda de 1,6% no período. Já os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 35,271 milhões de toneladas, redução de 13,7% na mesma base de comparação.
Censo em Mato Grosso
O governo vai atualizar dados sobre a rede de armazéns públicos e privados de Mato Grosso. O censo será realizado pela Superintendência Regional da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) do estado a partir desta semana. O mais recente recenseamento das unidades de Mato Grosso foi feito em 2009.
A pesquisa será realizada em etapas ao longo de 12 meses, informa a Conab, por meio de comunicado. A meta é vistoriar todos os armazéns localizados no estado. Ao todo, 141 municípios serão visitados por 34 técnicos da regional. Esta primeira etapa contemplará 26 municípios em 25 dias.
A expectativa, ao final da operação, é de aumento no número de armazéns e na capacidade estática, assim como a regularização dos agentes armazenadores que estavam fora do cadastro. Atualmente, Mato Grosso tem cadastrados 2.205 armazéns com 31,2 milhões de toneladas de capacidade, dos quais armazéns a granel representam 93% da capacidade e armazéns convencionais, 7% da capacidade.