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O método não deve ser confundido com a castração química. Stellato destaca que a vacina é uma castração imunológica, sem deixar resíduos. O medicamento atua nos hormônios responsáveis pela produção de testosterona no testículo do animal. Como comparativo, o gerente da Zoetis afirma que cerca de 80% dos suínos abatidos no país passaram pela castração imunológica.
– A vacina é uma ferramenta de manejo. Ela permite que o produtor tenha as mesmas vantagens de um animal castrado tradicionalmente sem a necessidade de uma cirurgia. São injeções subcutâneas no animal, que inibe esses hormônios e o testículo atrofia, deixando o animal mais calmo – explica.
O período para a vacina é o mesmo da castração comum, na época de terminação, período em que o pecuarista busca bom acabamento final. Os animais vacinados não sofrem estresse após a aplicação. Outra vantagem listada pelo veterinário é que o boi não perde peso após a castração e, também, não corre risco de morte.