Entre as ações previstas estão a fiscalização de propriedades, para garantir a produção e comercialização de mudas sadias, a fiscalização rodoviária, a divulgação de interdições de propriedades contaminadas e campanhas educativas.
– Uma das formas mais comuns de propagar o cancro cítrico é por meio de mudas não fiscalizadas, que podem ser produzidas com materiais contaminados. Por isso, reforçar esse trabalho nos estados é uma das ações que o Ministério e os órgãos estaduais priorizam para impedir o comércio clandestino de mudas – afirmou, em nota, o coordenador-geral da Canecc, o fiscal agropecuário Ricardo Raski.
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O cancro cítrico é provocado por uma bactéria que penetra nos tecidos dos ramos, das folhas e dos frutos pelas aberturas naturais das folhas e frutos ou por ferimentos causados por espinhos, material de colheita e também o trânsito de veículos em áreas com pomares contaminados. A bactéria se espalha pelo pomar e pode se deslocar por dezenas ou mesmo centenas de metros e infectar novas plantas e pomares.