– Lá fora, o dólar ganha por causa dos dados fortes da economia norte-americana, em especial a confiança do consumidor medida pela Universidade de Michigan. O resultado faz o mercado apostar que o Federal Reserve [Fed, o banco central norte-americano] irá subir os juros em breve – diz Bernard Gonin, analista econômico da Bozano Investimentos.
Para Vladimir Caramaschi, estrategista-chefe do Crédit Agricole, o mercado manteve um viés de estabilidade em função do comportamento recente do real ante o dólar. Na semana, o dólar teve alta de 0,83%.
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– Nos últimos dias, houve um ajuste com o noticiário doméstico ruim, que fez a cotação do dólar se elevar. Por isso, não acompanhamos a alta global – diz.
Para segunda, Gonin destaca que a questão da Grécia deve movimentar os mercados, uma vez que ocorrerão reuniões para tentar solucionar o impasse do país com os credores da dívida ao longo do fim de semana.
