A comercialização de soja registrou desaceleração na última semana, tanto no mercado físico quanto no futuro, com os produtores aguardando melhores preços no período de entressafra. A análise é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP.
Entre os argumentos para a diminuição estão as condições climáticas nas regiões produtoras dos Estados Unidos e o nível baixo dos estoques no Brasil.
A procura, principalmente para exportação, recuou nos últimos dias, em função das chuvas, que dificultam o embarque de grãos nos portos de Santos e Paranaguá.
Notícias Relacionadas
Junho
No mês passado, os preços da soja subiram no mercado interno, com algumas regiões registrando os maiores patamares do ano, graças à valorização do dólar, o bom ritmo de exportação e os reajustes nos preços dos contratos futuros na bolsa de Chicago, estes afetados pelo clima desfavorável nos Estados Unidos.
– Esse cenário afastou boa parte dos produtores brasileiros do mercado (vendedores ficaram à espera de repasse das altas externas ao Brasil). Além disso, muitos já comercializaram boa parte da safra (que ainda está sendo entregue) e pretendem negociar o restante nos próximos meses – diz o Cepea.
