O dólar registrou novo repique de alta no pregão desta quinta, dia 6. A moeda subiu 1,35% e encerrou cotada a R$ 3,5360. A escalada do dólar tem puxado preços em reais no mercado de grãos. No entanto, hoje os negócios paralisaram no Porto de Paranaguá para o mercado de milho, segundo a Safras & Mercado, ou seja, o comprador saiu do mercado demonstrando que não tem interesse de repassar a subida do dólar integralmente para os preços. Para o milho safrinha, a indicação no porto em Paranaguá esteve em alta, a R$ 30,00 contra R$ 28,50 a saca de ontem. No Porto de Santos, preço esteve em R$ 32,50 contra 30,70 de ontem.
– Com câmbio subindo todo dia a 1% e 2%, a matemática de preço vai ficando cada dia mais difícil. O fato é que o mercado está bem lento – diz o analista Paulo Molinari, que prevê preços mais firmes no mercado brasileiro.
Dados da consultoria apontam que, pelo menos, desde 2008, período da crise do Banco Lehman Brothers, não era vista uma trava de negócios como nesta quinta. Nos últimos seis pregões, o dólar subiu 6,19% em relação ao real.
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Pelo ritmo da desvalorização do real, o impacto deveria ser maior, mas, segundo Molinari, o que ocorre nos últimos dias é que os prêmios de exportação foram cortados, o que inibiu os preços nos portos.
No Paraná, a cotação comprador/vendedor em Cascavel ficou inalterada, a R$ 24/25,00. Em São Paulo, o preço esteve em valorização, a R$ 26/27,00 contra R$ 24/25,00 a saca de ontem, na Mogiana. Em Campinas CIF, a cotação ficou com acréscimo, a R$ 28,50/29,00 contra R$ 27,50 a saca do dia anterior. No Rio Grande do Sul, preço ficou com perdas, a R$ 27,50/28,50 contra R$ 28/29,00 de ontem, em Erechim. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia esteve em R$ 24,00 a saca, estável. Em Goiás, preço esteve em R$ 20/21,00, em Rio Verde, estável. Em Mato Grosso, preço em alta, a R$ 16/20,00 contra R$ R$ 15,00/18,00 em Rondonópolis, de ontem
