Uma variedade de feijão carioca lançada pelo instituto agronômico de campinas (IAC) está fazendo sucesso entre os produtores. O grande diferencial é a cor do produto, que permanece por mais tempo depois da colheita, o que significa maior valor de mercado.
Produtores de sete estados estão testando a cultivar IAC Milênio e plantaram um total de 6 mil hectares. A previsão é triplicar as vendas de sementes dessa variedade para a safra de verão. Dependendo do manejo e da região, a produtividade pode atingir uma média de 50 sacas por hectare.
– Ele [feijão] tem um porte ereto muito bom, que facilita também a colheita mecânica, aliado a outras duas características, que é a resistência à antracnose e uma tolerância para murcha do fusário – diz o pesquisador chefe do IAC, Alisson Chiorato.
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A variedade Milênio promete manter a qualidade de cor por até 12 meses, enquanto que a maioria das variedades a partir do segundo mês começa a escurecer e perder valor de mercado.
– Isso é muito bom para o produtor, que não precisa fazer a venda rápida do seu produto. Ele consegue armazenar por um determinado tempo e a cultivar mantém aquela qualidade para pegar bons preços no mercado – diz o pesquisador.
