A Bolsa de Suínos de Minas Gerais aumentou a cotação do animal vivo vendido no estado pela segunda semana consecutiva.
Em reunião realizada na noite de segunda, dia 24, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), o valor do animal vivo subiu para R$ 3,80 o quilo, aumento de R$ 0,10 ante a semana anterior. A cotação vigora até a próxima segunda, dia 31.
Conforme a Asemg, os frigoríficos mineiros insistiram na manutenção do valor de R$ 3,70 o quilo, porque ainda não conseguiram repassar nem o aumento da semana anterior, apesar das boas vendas. Entretanto, criadores pediram que o quilo do animal vivo passasse a R$ 3,80, pelo fato de o mercado estar bastante procurado.
Eles informaram, por exemplo, que na semana passada venderam 1.100 animais a mais do que a média semanal de 2015 e que estão entregando animais para o abate mais novos e com o peso menor devido à demanda aquecida. Acabou vigorando o pleito dos suinocultores.
Outras praças
Também houve alta na Bolsa de Suínos de São Paulo. Conforme a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), o valor do suíno vivo comercializado no Estado passou para R$ 3,74 a R$ 3,94 o quilo em comparação com uma faixa de R$ 3,57 a R$ 3,62 o quilo.
Mesmo movimento ocorreu no Rio Grande do Sul. Segundo a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), a cotação do animal vivo aumentou R$ 0,09, passando de R$ 3,19 para R$ 3,28 o quilo, para os produtores independentes.
Entretanto, para os criadores do sistema de integração, a cotação recuou R$ 0,01, para R$ 2,86 o quilo. As empresas Cooperativa Majestade, Alibem, BRF, JBS e Pamplona são as que estão pagando menos pelo animal vivo (R$ 2,80 o quilo). Já a Ouro do Sul é a que remunera melhor o criador integrado, a R$ 3,10 o quilo.