Os critérios para a aquisição de reprodutores evoluíram junto com o próprio melhoramento genético da pecuária nacional, e hoje vão muito além das características fenotípicas, aquelas visíveis ao olho do comprador. O tempo em que a escolha nos leilões se resumia ao maior touro da pista não existe mais.
Os dados detalhados de desempenho e produtividade de cada animal devem estar na ponta do lápis do pecuarista na hora de adquirir um touro melhorador para o rebanho. Uma escolha criteriosa e nada fácil, com mais de 100 opções de eventos durante a tradicional temporada de remates de primavera no Rio Grande do Sul. Comprar de acordo com os objetivos específicos de cada criação é o primeiro passo para o acerto.
Um dos métodos pode ser a ultrassonografia para avaliar a carcaça do rebanho. A ferramenta é usada para a avaliação precisa da área do olho de lombo (AOL), relacionada à quantidade de carne e a espessura de gordura subcutânea (EGS) do animal – características fundamentais para a qualidade da carne.