Ministério da Saúde confirma mais de mil casos de gripe A no Brasil

Governo afirma que a taxa de letalidade da doença no país está abaixo da média mundialO Ministério da Saúde confirmou na tarde desta sexta, dia 10, mais 52 novos casos de gripe A (H1N1) no Brasil, elevando para 1.027 o número de pessoas infectadas pelo vírus no país desde 8 de maio. No mesmo dia, a Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou a primeira morte em decorrência da doença no Estado - de uma menina de 11 anos-, informação confirmada pouco depois pela pasta.

Com isso, são duas mortes registradas no Brasil pela gripe. O primeiro
óbito confirmado foi de um caminhoneiro de 29 anos, morador de Erechim (RS), que morreu no último dia 28 após contrair a doença na Argentina. Já o segundo caso é da criança de Osasco (Grande São Paulo), que morreu no último dia 30.

Os novos casos confirmados foram registrados nos Estados de São Paulo (13), Minas (11), Rio Grande do Sul (11), Rio (9), Pará (3), Tocantins (3), Alagoas (1) e Pernambuco (1). Dois casos do Paraná foram excluídos por erro no preenchimento do banco de dados.

São Paulo é o Estado com o maior número de casos confirmados da doença, com 457 pessoas contaminadas; seguido pelo Rio Grande do Sul, com 129 casos; e pelo Rio, com 111 confirmações.

Outros 2.973 casos suspeitos estão sendo monitorados no país, e outros
1.538 foram descartados, informou o Ministério da Saúde. Apesar da segunda confirmação de morte, o governo descartou a necessidade de pânico em relação à doença e afirmou que a taxa de letalidade da gripe no Brasil está abaixo da média mundial.

? É importante ressaltar que a maioria absoluta das pessoas infectadas pela nova gripe manifesta sintomas leves, parecidos com os da gripe comum, e se recupera rapidamente. A letalidade média da nova gripe no mundo (0,45%) é igual à da gripe sazonal. No Brasil, esta taxa, no momento, é bem inferior à média mundial. O Ministério lamenta a ocorrência do segundo óbito e reitera que todas as medidas vêm sendo tomadas, em parceria com estados e municípios, para diminuir a disseminação da doença e oferecer tratamento ágil em sua rede pública a todos que necessitem ? afirmou a pasta, em nota.