Mas a organização alerta: não haverá vacinas para todos e 1,8 bilhão de doses já foram adquiridas de forma antecipada por países ricos. No Brasil, o Instituto Butantã terá de doar 10% de sua produção de vacinas contra o vírus H1N1 à OMS.
Nessa segunda, a entidade anunciou recomendações para a produção de vacinas e quem deve ser os primeiros a ser vacinados. A vacina só ficará pronta em outubro, mas chegará ao mercado apenas em dezembro, depois de testes clínicos. Dentro da OMS, o temor é de que chegue tarde, já que a segunda onda da gripe no hemisfério norte possa começar com a chegada do inverno. Por isso, países com recursos já estão negociando com empresas.
Nessa segunda, o governo da Argentina informou que convidará os ministros da Saúde de Brasil, do Chile, do Uruguai, do Paraguai e da Bolívia para uma reunião para unificar estratégias contra a gripe A.
O governo de Cristina Kirchner procura concretizar o encontro para “compartilhar informação, definir posições e unificar critérios de olho na futura vacina, além de analisar os possíveis cenários da pandemia”.
A Argentina já confirmou oficialmente 94 mortes. No Uruguai, uma mulher de 22 anos, que na semana passada foi submetida à cesárea, é a 10ª vítima fatal da gripe no país.