A produção brasileira de café na safra 2015/2016 (julho a junho) foi revisada para 49,4 milhões de sacas de 60 quilos, uma queda de 9% em comparação com a revisada safra anterior 2014/2015, de 54,3 milhões de sacas. O levantamento é do adido agrícola dos Estados Unidos no Brasil, em relatório do Departamento de Agricultura norte-americano (USDA).
Conforme o adido, a safra menor em 2015/2016 é resultado do baixo rendimento médio e do tamanho menor dos grãos em algumas áreas de cultivo. Do total, a produção de arábica está estimada em 36,1 milhões de sacas, enquanto a safra de robusta está projetada em 13,3 milhões de sacas.
Segundo o USDA, a colheita foi praticamente concluída em outubro. A indústria relata que o tamanho dos grãos este ano está abaixo da média e os cafés de qualidade inferior sofreram um pouco o impacto de chuvas durante a colheita em algumas regiões.
A mais recente pesquisa oficial da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de setembro, projeta a safra 2015/2016 de café em 42,15 milhões de sacas (31,3 milhões de sacas de arábica e 10,85 milhões de sacas de robusta).
O USDA manteve inalterada a projeção de exportação de café do Brasil em 2015/2016, em 33,33 milhões de sacas, queda de 3,24 milhões de sacas em relação ao período anterior, por causa da menor disponibilidade de produto. A exportação em 2014/15 está estimada em recorde de 36,57 milhões de sacas.
Com relação aos estoques finais na safra 2015/2016, o USDA projeta um volume de 5,2 milhões de sacas, queda de 4,2 milhões de sacas em comparação com a safra anterior, “como resultado da menor disponibilidade do produto”.