Não há data marcada para o início de funcionamento da usina porque o projeto ainda depende de licença ambiental do Ibama. O contrato foi assinado nessa quinta, dia 23, em Fortaleza, pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, o governador do Ceará, Cid Gomes, o presidente da INB, Alfredo Tranjan Filho e o presidente do grupo Galvani, Luiz Antônio Bonagura.
O contrato entre as empresas tem duração de 25 anos e prevê investimentos de R$ 800 milhões, além da geração de 3 mil empregos.
A ideia é impulsionar, a partir do fosfato, a produção de fertilizantes agrícolas, produtos de nutrição animal e também a geração de energia elétrica a partir do urânio.
Toda a produção será destinada ao mercado interno, segundo o ministro. A usina deve aumentar em 10% a produção brasileira de fosfatados.
Segundo os empresários, essa é uma iniciativa estratégica para o Brasil, por permitir uma redução nas importações brasileiras deste produto, que hoje representam cerca de 50% do consumo nacional.