A organização recomendou que os países parem de fazer exames de laboratório em todos os suspeitos de ter contraído o vírus, em vista das proporções da propagação da doença, e que concentrem seus recursos na contenção da pandemia e no tratamento dos doentes com sintomas graves. Além disso, os países devem continuar informando sobre cada morte devido ao vírus A (H1N1) confirmada em laboratório.
Hartl disse que, “infelizmente, é normal que quanto mais casos, mais mortes ocorram”, mas descartou os temores de que o vírus tenha sofrido mutação. Afirmou também que a veloz propagação registrada no hemisfério sul se deve a que o vírus circula melhor em baixas temperaturas. Sobre o fato de que no hemisfério norte haja uma transmissão sustentada do vírus, apesar de estar no verão, o porta-voz disse que pode ser devido a que “ninguém tem imunidade frente a este vírus, porque é novo”.
O maior número de casos continua sendo de adolescentes e jovens, mas não se sabe a razão disso. Uma das quais seria que os primeiros focos ocorreram em estabelecimentos de ensino e, nesses ambientes, o contágio é mais fácil.