Os preços do suíno vivo e da carne iniciam 2016 nos menores patamares reais para o período desde 2012, quando o mercado interno sentia os impactos do embargo da Rússia. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os valores atuais refletem principalmente a demanda doméstica retraída, devido ao cenário de instabilidade econômica e aos gastos típicos de início de ano.
Como resultado, já estaria havendo algum excedente de oferta. Nem o bom ritmo das exportações tem sido suficiente para cessar as quedas de preços do animal vivo, que persistem desde meados de dezembro.
De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), nos cinco primeiros dias úteis do ano, a média diária embarcada do produto in natura foi de 2,2 mil toneladas, ante o volume de 1,7 mil toneladas/dia de dezembro de 2015 e de 1,1 mil toneladas/dia de janeiro do ano passado.