Os preços do café ao longo de 2016 devem sofrer mais com a depreciação do real do que os preços do açúcar, aponta Cole Martin, analista da consultoria BMI. “Ambas as commodities são tradicionalmente relacionadas aos preços do real, porém um aumento na demanda por etanol no Brasil deve ajudar a manter os preços do açúcar”, destacou ele.
A BMI revisou suas previsões para o real e projeta, ao longo do ano, uma moeda 15% mais fraca do que a cotação de 22 de janeiro (US$ 1 = R$ 4,1041). Isso impacta o café, que tem preços mais inelásticos. “Caso o real perca ainda mais valor, mais café será exportado, pressionando os preços internacionais do grão”, concluiu a BMI, em nota.