O resultado operacional antes de encargos financeiros foi de 1,583 bilhão de euros, 54,8% a menos do que um ano antes. A “brusca queda” dos preços do petróleo e do gás, superior a 50%, e das margens de refino foi decisiva para o andamento do negócio de prospecção e produção, que teve lucro operacional de 325 milhões de euros, o que representa baixa de 75,5%.
Na área de gás natural liquefeito (GNL), o resultado operacional caiu 32%, até 34 milhões de euros (US$ 47,9 milhões). No negócio de refino, comercialização e química, o resultado da operação ficou em 565 milhões de euros, 49,8% a menos do que um ano antes, em um entorno também caracterizado pela forte queda da demanda por produtos petrolíferos. No primeiro semestre, as vendas desses produtos caíram 14,1%, até 18,85 milhões de toneladas.
Graças a sua posição financeira e aos mais de 6,1 bilhões de euros em caixa, a Repsol assegurou que cumprirá com os investimentos previstos em seu plano estratégico para o intervalo entre os anos de 2008 e 2012. Na primeira metade de 2009, a companhia investiu 35% a mais do que no ano anterior na área de prospecção e produção, enquanto destinou 752 milhões de euros (US$ 1,06 bilhão) a projetos em curso e melhoras operacionais na parte de refino, comercialização e química.
A petrolífera lembrou que registrou neste ano um número recorde de 13 descobertas de pontos de exploração, localizados em algumas de suas “áreas estratégicas”: Brasil, Golfo do México, Líbia e Argélia. Entre as de maior destaque do semestre estão as descobertas dos poços Iguaçu, na Bacia de Santos, e Buckskin, nos Estados Unidos, já que ambas estão entre as 10 maiores do mundo em 2009.