Originário da Hungria, esse suíno esteve à beira da extinção nos anos 1990. Graças à qualidade da sua carne, foi salvo pela gourmetização. Hoje, há granjas de mangalitsa em vários países da Europa e nos Estados Unidos. Confira algumas curiosidades sobre esse porco peludo e encaracolado.
1 O ano de 1830 é considerado o marco zero da origem do mangalitsa. Ele resulta da cruza de três raças: sumadija, bakony e szalonta
2 O compositor Johann Strauss II homenageou os mangalitsas na opereta “O Barão Cigano”, de 1885. Zsupan, um dos personagens, era criador desses porcos
3 A raça só foi oficialmente reconhecida em 1927
4 Depois da Segunda Guerra Mundial e com os sistemas de produção coletivizados pelo comunismo, o mangalitsa quase desapareceu da Hungria. No final dos anos 1970, havia cerca de 200 animais no país inteiro
5 Uma década mais tarde, houve um renascimento da raça na Áustria e Hungria, onde a população subiu rapidamente para 10 mil
6 Como as ovelhas, o mangalitsa pode ser tosquiado uma vez por ano. Geralmente isso é feito durante o verão no hemisfério Norte
7 A pelagem pode ter três cores: preto, louro e avermelhado
8 Um mangalitsa custa 1.200 euros (R$ 4.800) na Europa, cinco vezes mais que um porco comum
9 A carne desse suíno é suculenta, altamente marmorizada e rica em ômega 3 e antioxidantes naturais
10 Atualmente, o mangalitsa é o único porco de pelagem espessa e encaracolada no mundo. Seu único concorrente, o lincolnshire curly coat, está extinto