A colheita da safra brasileira de soja 2015/2016 atinge nesta semana 67% da área, segundo a consultoria AgRural. O período mais seco favoreceu os trabalhos, que avançaram seis pontos porcentuais em relação à última sexta, dia 18. Há um ano, 69% da área com a oleaginosa estava colhida.
Em Mato Grosso, a soja foi retirada de 92% das lavouras. “A produtividade da soja tardia tem surpreendido negativamente em algumas regiões, devido à falta de chuva em janeiro e à mosca branca”, destaca a AgRural em relatório distribuído nesta quinta, dia 24. Em Nova Mutum, a média da safra deve fechar em 48 sacas, mas os últimos talhões renderam de 38 a 48 sacas. Em Rondonópolis, a média da safra deve fechar em boas 53 sacas. Em Mato Grosso do Sul, 97% da área foi colhida e, em Goiás, 89%. No entorno de Brasília, o rendimento médio previsto é de 55 sacas por hectare.
Na região do Matopiba, o clima seco favorece a maturação e áreas estão ficando prontas antes do esperado, informa a consultoria. No Maranhão, a colheita chegou a 34%, em linha com os 35% do ano passado. No Tocantins, as chuvas estão frequentes e 40% da área foi colhida, contra 45% há um ano. Em Palmas, o rendimento varia de 30 a 35 sacas, com 19% de umidade. No Piauí, 20% da área está colhida. Na Bahia, com 30% da soja colhida, há relatos de talhões que ficaram prontos 20 dias antes do planejado.
No Paraná, os produtores aproveitaram os intervalos das chuvas para retomar a colheita, que chegou a 88%, diz a consultoria. Em Guarapuava e Ponta Grossa, os lotes têm boa qualidade. No Rio Grande do Sul, apenas 10% da soja foi retirada devido ao atraso no plantio por causa da chuva em excesso no fim do ano passado. Há um ano, 31% das lavouras estavam colhidas. Em Minas Gerais, a semana foi de tempo bom e a colheita avançou 15 pontos, chegando a 58%. Em São Paulo, 96% da área foi colhida.