Os analistas fizeram a pesquisa com os maiores frigoríficos do Brasil. Foram avaliadas 97 unidades em 12 Estados. O levantamento envolveu 16 empresas, incluindo as que interromperam as atividades.
A capacidade somada é de abater mais de 86 mil cabeças por dia, o que, em um ano, corresponderia a 25 milhões de cabeças. O nível médio de ociosidade está em 45%.
De acordo com a Scot Consultoria, isso significa deixar de abater em um ano 11 milhões de cabeças. Mas os pesquisadores ressaltam que, ao contrário do primeiro semestre, o que ocorre agora é uma reabertura de fábricas.
A utilização de unidades do Quatro Marcos pelo JBS, por exemplo, poderia reduzir esse nível de ociosidade para 41%, aumentando o abate. Ainda de acordo com a Scot, a capacidade ociosa média dos frigoríficos cai para 27% quando consideradas apenas as empresas em operação.
O índice é menor que na entressafra do ano passado, quando estava entre 35% e 40%. Nesse caso, a amostra se restringe a 69 fábricas.