De acordo com a autoridade monetária, a inadimplência em julho é a maior para o mês desde o ano 2000. O índice se refere aos empréstimos com atraso maior do que 90 dias. A taxa passou de 5,7% em junho para 5,9% em julho.
De acordo com o Banco Central, as empresas se mostraram com menor capacidade de quitar financiamentos. De junho para julho, a taxa de inadimplência na pessoa jurídica subiu de 3,4% para 3,8%. A inadimplência para pessoas físicas se manteve em 8,6% pelo terceiro mês seguido.
Notícias Relacionadas
O total do crédito no país cresceu 2,6% entre junho e julho e passou de R$ 1,3 trilhão. Em 12 meses, a expansão é de 20,8%. O maior aumento foi das operações com recursos direcionados, como o do BNDES.
A taxa média de juros do chamado crédito com recursos livres caiu de 36,6% em junho para 36% no mês passado. De acordo com o Banco Central, parte dessa queda é explicada pela redução do chamado spread bancário, a diferença entre o que os bancos pagam para captar recursos e cobram para emprestar aos clientes.
