MME cria grupo de trabalho para analisar maior mistura de biodiesel no diesel

Grupo é composto entidades governamentais e setor privado, como sindicatos e associações dos setores automotivo, de peças e de combustíveis e de produção de biodiesel

Fonte: divulgação

O Ministério de Minas e Energia (MME) criou um grupo de trabalho responsável por desenvolver ações necessárias aos testes que devem validar a elevação da mistura de biodiesel no óleo diesel. Feito principalmente com soja, o combustível renovável é atualmente misturado ao fóssil a uma proporção de 7% (B7), mas o governo pretende aumentar esse número para 15% (B15) até 2019. A montagem do grupo de trabalho foi publicada no Diário Oficial da segunda, dia 21.

A elevação da mistura está de acordo com a Lei nº 13.263 deste ano. Pela portaria nº 262/2016, o MME coordenará o grupo e estabelecerá prazos máximos para a conclusão dos testes: até 23 de março de 2017, para a adição de 10% (B10), e 23 de março de 2019, para a adição de 15% de biodiesel.

De acordo com o MME, o grupo é composto por órgãos e entidades governamentais e por representantes do setor privado, como sindicatos e associações dos setores automotivo, de peças e de combustíveis e de produção de biodiesel.

Em 23 de março, foi sancionada a Lei do Senado nº 613/2015, que eleva a mistura de biodiesel ao diesel vendido ao consumidor para 8% (B8) a partir 23 de março de 2017. “O novo porcentual incentiva a produção de biodiesel, reduz as importações de óleo diesel e favorece a agricultura familiar e o agronegócio brasileiro”, destacou o MME, em nota. 

A proposta estabelece alta para 8% (B8) em até um ano após a sanção da lei; para 9% (B9) até dois anos depois, e 10% (B10) no período de três anos.