A consultoria INTL FCStone revisou para baixo sua previsão de produção total brasileira de milho para 74 milhões de toneladas no ciclo 2015/2016, ante 76,64 milhões de toneladas apontadas no mês passado.
Além da revisão para baixo na previsão de segunda safra, de 49,4 milhões de toneladas para 47,3 milhões de toneladas, a consultoria também cortou a sua estimativa de produção de milho na safra de verão para 26,67 milhões de toneladas, contra 27,24 milhões de toneladas em junho.
A menor produção em primeira safra reflete o ajuste na produtividade média para 4,77 toneladas por hectare, ante 4,87 t/ha estimadas em junho. O maior recuo de rendimento, de acordo com a consultoria, foi registrado no Matopiba (região que abrange parte do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), em função de clima desfavorável.
A INTL FCStone informou também que a previsão de exportações no ciclo 2015/2016 foi reduzida para 20 milhões de toneladas, em reação à quebra de safra, uma vez que mais produto deve ser direcionado para o mercado interno. A consultoria sinalizou que novos cortes poderão ocorrer no futuro. A estimativa de consumo interno também foi reduzida, segundo a INTL FCStone. “Neste cenário, os estoques finais ficariam em 3,9 milhões de toneladas, um volume ainda mais baixo que em anos anteriores”, analisou Ana Luiza.