Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 15 estados e no Distrito Federal, subiram em outros nove e ficaram estáveis em Roraima nesta semana. Os dados, divulgados nesta sexta, dia 8, são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que não informou a referência para o Amapá. No período de um mês, os preços caíram em 20 estados e no Distrito Federal, avançaram em outros quatro e ficaram estáveis em Roraima – também desconsiderando-se o Amapá.
Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação caiu 0,93% na semana, para R$ 2,247 o litro. No período de um mês, acumula valorização de 1,86%. Na semana, a maior alta ocorreu na Bahia (0,91%) e o maior recuo em Alagoas (4,66%). No mês, o etanol subiu mais em Minas Gerais (2,34%) e recuou mais na Bahia (3,82%).
No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,799 o litro, em São Paulo, e o máximo foi de R$ 3,995 o litro, no Pará. Na média, o menor preço foi de R$ 2,247 o litro, em São Paulo. O maior foi registrado em Roraima, a R$ 3,69 por litro.
Competitividade
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O etanol continuou competitivo em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo nesta semana, a oitava consecutiva, de acordo com dados da ANP compilados pelo AE-Taxas. No restante do País, o derivado de petróleo continua mais vantajoso.
Segundo o levantamento, o preço do etanol em Goiás equivale a 69,78% do da gasolina. Em Mato Grosso, a relação está em 66,85%; em Minas Gerais, em 68,69%; e em São Paulo, 64,96%. O biocombustível tem a menor vantagem no Amazonas, onde o preço equivale a 95,43% do valor da gasolina na bomba – a relação é favorável ao etanol quando está abaixo de 70%.
Em São Paulo, a gasolina tem cotação média de R$ 3,459 o litro, enquanto o etanol hidratado, de R$ 2,247 o litro.
