Mesmo com o avanço da colheita da segunda safra, as cotações do milho voltaram a subir em todas as regiões, com exceção do Rio Grande do Sul, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vêm confirmando as perdas expressivas na produtividade. Com isso, vendedores, que já estavam com baixo interesse em negociar, se retraíram ainda mais, à espera de preço maior.
Segundo o Cepea, na sexta, dia 15, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (região de Campinas-SP) fechou a R$ 43,86/saca de 60 quilos, reação de 5,3% frente à sexta anterior, dia 8.
A retração de produtores tem limitado a oferta de milho no mercado de lotes e deixado a liquidez baixa, conforme o Cepea. Compradores, por sua vez, se mostram mais flexíveis nos valores de aquisição. As compras acabam sendo pontuais e em quantidades suficientes apenas para curto e médio prazos.