Pela primeira vez desde 2013, os preços médios reais do suíno vivo e das carcaças comum e especial são os menores para o mês de julho em praticamente todos os estados brasileiros. As informações são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Em compensação, as cotações reais do milho e do farelo de soja – principais insumos da atividade – são as maiores desde 2009 e 2011, respectivamente.
Com esses resultados, suinocultores têm sofrido prejuízos, sem expectativa de melhora a curto prazo. De acordo com pesquisadores do Cepea, parte das indústrias tem tentado driblar os preços altos, pressionando as cotações do suíno vivo ou focando em vendas para o mercado externo.
Em São Paulo, até essa quarta-feira (27), o preço médio do suíno posto no frigorífico negociado em julho foi de R$ 3,48/kg, baixa de 13,6% frente à média de todo o mês de junho.
Também nesse mesmo período de julho, no atacado da Grande São Paulo, as carcaças especial e comum suínas foram negociadas a preços médios de R$ 5,50/kg e de R$ 5,21/kg, nessa ordem, o que representam recuos de 11,9% e 12,5%, respectivamente.